sábado, 28 de março de 2009

ÚLTIMAS ATUALIZAÇÕES NO NOSSO BLOG

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Grande ato contra a crise econômica na Cinelândia
http://juventuderevolucaorj.blogspot.com/2009/03/saida-para-crise-e-o-socialismo.html
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Interessante relato de um jovem brasileiro na Europa em momentos de crise econômica
http://juventuderevolucaorj.blogspot.com/2009/03/interessante-relato-de-um-jovem.html
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Universidades Particulares do Rio em crise
http://juventuderevolucaorj.blogspot.com/2009/03/universidades-particulares-do-rio-em.html
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Xerox (R$0,07) do D.A. de Geografia é ameaçada pela REItoria da UFF
http://juventuderevolucaorj.blogspot.com/2009/03/xerox-do-da-de-geografia-e-ameaca-pela.html
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A participação das organizações dos trabalhadores no Governo Crabral paraliza as lutas da juventude no RJ
http://juventuderevolucaorj.blogspot.com/2009/03/participacao-no-governo-cabral-paralisa.html
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Façam parte da Juventude Revolução da Esquerda Marxista. Entrem em contato!
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Contatos no RJ
Flávio - reis.geografia@gmail.com ou (21)9441-5809
Felipe - filos_hipos@hotmail.com
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A SAÍDA PARA CRISE É O SOCIALISMO!!!

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FOTOS DO GRANDE ATO CONTRA A CRISE ECONÔMICA QUE OCORREU NA CINELÂNDIA E OUTROS LOCAIS DO BRASIL NO DIA 30/03
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Organização: CUT, CTB, Conlutas, Intersindical, Força Sindical, UGT, MST, UNE e movimentos sociais.
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A Juventude Revolução chama todos os jovens e trabalhadores para se somarem nas manifestações que estão ocorrendo por todo o país. É hora de levantarmos nossas bandeiras, soltar a voz no megafone e sair às ruas com muita mobilização para dizer: NENHUMA DEMISSÃO! ABAIXO O CAPITALISMO! A SAÍDA DA CRISE É O SOCIALISMO!
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sexta-feira, 27 de março de 2009

Interessante relato de um jovem brasileiro na Europa em momentos de crise econômica

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Publicamos abaixo a íntegra do interessante relato de um amigo da Juventude Revolução que está viajando pela Europa. Luiz está na Irlanda fazendo curso de inglês e batalhando para conseguir emprego e nos conta como anda a situação por lá nesse período de crise econômica. Vale muito à pena ler este texto. Segue.
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Camaradas
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Realmente a coisa tá feia por aqui.
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Atualmente estou em Dublin - Irlanda. Fazendo um curso de inglês e procurando trabalho. Há muitos brasileiros, mas muitos mesmo, porque o governo concede visto de 1 ano para quem estuda meio ano, e isso dá direito a trabalho -- então a idéia da maioria de quem vem(assim como quem vos fala) é a de aprender bem inglês, estudar bastante, e trabalhar para pagar o que gastou, viajar um pouco e se der trazer algum dinheiro de volta.
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No meu caso se tudo der certo - primeiro eu me manter aqui e segundo a burocracia andar - farei um semestre de intercâmbio (daí acadêmico, entre universidades) em Paris.
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Voltando à "feia situação". Não há trabalho. Ou há, mas tá muito difícil. Estou ralando muito, na segunda feira andei vários quilômetros entregando CV diretamente nos establecimentos, entreguei quase 100. E todos os dias é uma média dia 30, 40. Há alguma esperança de que a partir de agora - com o clima esquentando - a situalção melhore. Mas a atmosfera não está boa. Como o Estado aqui dá muitas condições de vida, há muito desempregado que não está em situação calamitosa, porque ganham ótimos seguros-desemprego. Então continua gente gastando e tal. Mas a previsão é que na Irlanda haja muito desemprego neste ano. A Irlanda é um dos países que mais cresceu na União Européia, e é um dos países mais caro(Dublin é muito cara para viver, tenho amigos madrileños, por exemplo,que dizem ser a capital irlandesa 3x mais cara do que MAdrid), em compensação tem o melhor, ou um dos melhores salários da Europa ( o mínimo é 8 € a hora; mas em geral consegues empregos pequenos, em bares, cafés, e eles pagam 10€, 9€ (isso porque tu és estrangeiro... por mais que legal, ilegal é 7 ou menos)- eu quase consegui num café para ganhar 9€ a hora). O custo de vida é muito caro, a comida é muito cara, a moradia... Atualmente estou morando num hostel - até me mudar para um apartamento bem barato, o hostel é bom porque é barato pra caramba e tem um bom café da manhã, e tem um monte de deusas (sobretudo espanholas e italianas) que volta e meio pairam por aqui e tu ficas babando... rsrssrsrs
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A primeira semana aqui fiquei em uma casas de família. Não fiquei mais porque era caro e muito longe do centro. Mas de antemão a mulher disse que a situação era desanimadora para os irlandeses, para os europeus em geral. "Ah, Luiz, muitas famílias perderam emprego desde o ano passado, muitas mesmo". De certo modo essas famílias que perderam emprego não farão - a princípio - aquilo que eu, e outros estrangeiros *(estudantes que estão aqui para batalhar ou simplesmente imigrantes que estão ralando para sustentar-se e/ou sustentar suas famílias) estão dispostos. Por exemplo, o que comentamos aqui é que o irlandês que trabalhava no banco, em algum setor técnico de alguma empresa, em um escritório, etc, não vai pra cozinha, não vai trabalhar de garçom, não vai trabalhar na limpeza, servindo café e chá, repondo estoque de cerveja, etc etc. Isso a princípio, até a gordura do Estado estourar, e o seguro desemprego acabar, ou coisa assim.
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Na imigração, quando vais pegar o visto de um ano, é incrível o número de estrangeiros. é algo impressionante. Cheguei lá 8h da manhã na quinta (e olha que tinha ido no dia anterior mais tive que voltar porque a fila era imensa), e saí só Às 15h45. A maior parte era de orientais - China, Malásia, etc etc; africanos - Ilhas Maurício, vários países da África; leste europeus - Poloneses, Lituanos, etc; árabes; brasileiros(a maioria jovem em situações próximas a minha - aperfeiçoar bem o inglÊs, trabalhar, na idade também próxima ou um pouco mais velhos, depois que terminaram a faculdade e antes de "entrar no mercado de trabalho no Brasil", por mais que uma parte acaba ficando por aqui mesmo....); alguns outros latinos. Daí ficas pensando porque tem tanta gente, o porquê de eles aceitarem tanta gente de fora! Claro! Isso é necessário para eles pagarem merreca, para ter excesso de gente, para não faltar empregado. Patrão gosta de ter opção. Em SC na loja de praia da minha mãe, em que fico sempre responsável no verão, daí tens que contratar umas 2 ou 3 meninas, além das 2 que já são fixas, só para aguentar o forte movimento no verão. Então, tens que ter uma grande reserva de currículuns. Começas a ligar e chamar para fazer teste. Quando umas três não são adequadas, e tu tens que rapidamente arrumar funcionário - começas a te desesperar, porque perdes clientes, e a coisa vai ficando ruim, daí o patrão realmente não sabe o que faz. Principalmente quando vê que as opções são poucas e tem que aceitar o que veio, mesmo quando não se encaixa exatamente no perfil da empresa. Enfim, em todo o lugar é a mesma coisa.
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Para arrumar emprego, mesmo sub-emprego, a situação naõ está ruim apenas para os imigrantes não europêus. Para os EU também. No hostel há espanhóis, franceses e alguns alemães. Os últimos não buscam muito emprego porque não precisam, daí só estudam. Os dois primeiros fazem coisas próximas a mim - estudam uma parte do dia em escola e depois trabalham(ou procuram trabalho). Em geral os franceses tem mais dinheiro, então a maioria dos espanhóis aqui não tem dinheiro para pagar a escola, e estão só a procura de emprego e estudando inglÊs autodidaticamente, na biblioteca(que há muitas e é tudo de graça para pegar tudo, isso é legal! podes pegar de tudo, a qualquer hora, tem muita coisa, só não estuda quem não quer), em casa. E para eles a dificuldade é a mesma. Por mais que podem trabalhar "full time", e os não-EU(como eu) somente 'part-time", somente conseguem arrumar trabalho "part-time", e quando conseguem, porque os bares, supermercados, restaurantes, pubs, cafés, hotéis, etc, só estão contratando assim para pagar menos e por haver pouco trabalho mesmo, pouco movimento.
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Uma coisa interessante aqui(como outras capitais européias) é o cosmopolitismo. Em cada metro quadrado é possível ouvir 5 ou mais diferentes línguas. Em uma avenida há gente do mundo todo. Mas definitivamente não ha´muita integração. Só brasileiro é mais integrado mesmo, mais aberto, mais comunicativo. Certamente aquele que tem mais alma. Apesar de essas coisas humanas não terem cor, nem nacionalidade, e sim serem de pessoa a pessoa. Outrossim, quando a coisa aperta, é cada um pro seu canto, com seus conterrâneos, daí parece que tudo é meio entre bloquinhos - ou até máfia. Por exemplo, já desisti de entregar currículum em restaurante chinês, pois desde a cozinha até o cara que limpa a mesa, é só chinês, quer dizer, "aqui só entra chinÊs". Isso acontece, as vezes, com lugares de africanos, poloneses, lituanos, árabes, etc. E até de brasileiros. Um dos lugares em que me chamaram foi porque tinha vários brasileiros trabalhando e a patroa gostava de brasileiros. Com italianos um pouco mesmo, e já dos irlandeses a coisa é bem mesclada. É que tens que estar disposto a trabalhar, quase como dizer "ei, estou aqui pronto para ser escravo, trabalhar pra caralho, tudo bem?", então não importa de onde vens contanto estejas disposto ao trabalho.
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A população local é muito educada. O irlandês é muito educado e sorridente. Muito beberrões, e muito drogados também. São polidos como os ingleses, mas sem a cara amarrada. A quantidade de jovens é imensa e de crianças também. Muito cuidado com a beleza, muita mulher bonita. REalmente um país jovem para os padrões europeus. Por isso também a noite aqui é muito movimentada, com muito turista e estrangeiros. Dá para dizer que quase metade da cidade é de estrangeiros. Nos bairros é um pouco menos, mas também muito estrangeiro vivendo.
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Algo que começam a comentar aqui é sobre o excesso de estrangeiros aceitos no país. Ainda não é nada igual à Inglaterra, onde até EU são rechaçados pela população(como vários espanhóis que conheci, quando perguntava porque não foram para o REino Unido, para ganharem em libra, disseram isso), que a coisa lá tá bem mais complicada e há mais protestos, alguns até contra estrangeiros. Já vi vários protestos em Dublin, desde trabalhadores de uma única fábrica parando uma avenida, até os trabalhadores da imigração(funcionários públicos) contra os cortes nas verbas do governo. Na semana em que cheguei havia tido um muito grande, que reunira mais de 100 mil pessoas nas ruas, contra o desemprego. É 100 mil mesmo, isso li nos jornais, até achei estranho toda essa quantidade, mas foi o que eu li, e reli para ver se não estava escrito errado ou se estava lendo direito o que estava em inglês. Mais protestos estão sendo anunciados. Nessa semana os motoristas de ônibus irão fazer greve(aliás, o sistema aqui é uma merda, muito ruim e caro, em média se paga 2€ para andar de ônibus é é muito ruim, poucos horários, ficas muito tempo esperando, os motoristas estão sempre estressados(pelo ao menos àqueles aos quais me deparei), e outras categorias estão também comentando paralizações futuras.
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Pois bem, há muito alarde, mas a vida "aqui embaixo" é diferente, ela corre. Então há várias crises, uma real, uma fnanceira, uma televisiva, uma de emprego real, temporária. E há uma só, que é a crise do próprio sistema, que engloba de certa parte um pouco de todas essas anteriores. Porque o mais complicado nesse sistema que permeia a relação entre as pessoas se dar através de uma moeda de troca, algo bastante desnivelado. E quando falta dinheiro a gama de relações que tens parece que vai se esvaindo. Não há espírito de relação no mercado, ou há matéria de troca, ou não há nada. Você não é nada sem dinheiro, definitivamente, dentro dessa bolha. Por isso há essa coisa de corrosão do caráter, porque sem o dinheiro para rodar a roda das relações que a grana da acesso, não tem a noite badalada, não tem as mulheres maravilhosas, não tem as mais diferentes e saborosas cervejas, não tem as maravilhosas comidas, etc etc e etc. Sobra um mísero pedaço de chocolate polonÊs que consegues comprar no mercado negro a um preço baratéssimo, e pão com ovo (o ovo do supermercado mais barato, o pão daqueles que pegas do café da manhã oferecido e guardas sorrateiramente na geladeira para não ter que comprar no supermercado), e muito macarrão(porque é muito barato), rsrssrrs. Naõ que as coisas são assim, mas dentro do sistema é assim que funciona, há um start que é pelo papel-moeda, e só com eles "és valor", senão, "sorry my friend, please go out". rsrsrsrs
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Não consegui fazer muitos contatos revolucionários aqui. Apesar de que toda a conversa é uma porta aberta para um novo horizonte. Desde grandes amigos, como os que escrevo, até pequenos contatos. Ou então um amor aqui, outro ali com alguma estudante de passagem ou permanecendo por aqui.
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Na primeira semana vi um monte de anúncios anarquistas. Perdi a hora da reunião, mas consegui ir até a feira de livros. Muito caros, não comprei nada. Fiz alguns contatos, pedi que enviassem email. Daí depois me convidaram para uma festa anarquista. Claro que fui, mas na entrada tinha que pagar 8 € para a festa anarquista!! rsrrsr, disse para o cara que não tinha (e naõt tinha mesmo na hora, não ia sacar grana só para ir lá, por mais que fosse legal e tal), daí o cara disse "ohh, i'm sorry), rsrsrs, daí retornei. Quem sabe se tivesse insistido eu entraria, mas acho que ele acho que eu fosse europeu, com grana e só naõ queria pagar. Muitas vezes me confundem com francês ou italiano, depende de como pronuncio algumas palavras em inglÊs, ou então pela cara mesmo. MAs enfim, vou ficar na luta pelo trabalho e por qualquer movimento que surgir por aí.
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seguimos na luta,
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abraços,
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Luiz C R Jr.
mens sana...
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Universidades particulares do Rio em crise

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Segundo sindicato de professores, de 70% a 80% das instituições cariocas de ensino superior devem salários.
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Atrasos no pagamento de salários, do décimo-terceiro e de férias, entre outros encargos trabalhistas, são alguns dos problemas que têm atingido professores e funcionários das universidades particulares do Rio. Segundo Marcio Fialho, diretor do departamento jurídico do Sindicato dos Professores do Município do Rio (Sinpro-Rio), das cerca de 70 instituições cariocas de ensino superior - incluindo universidades, centros universitários e faculdades - de 70% a 80% adotam práticas que atingem o bolso dos professores.
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Em geral, as instituições alegam que estão sendo prejudicadas pelo alto índice de inadimplência e pela crise econômica mundial.
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Cândido Mendes : professores há quase um mês em greve
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Na Cândido Mendes, os professores estão há quase um mês em greve porque os salários estão atrasados há cinco meses e o FGTS não é recolhido há dez anos. Os alunos da instituição estão sem aula desde 16 de fevereiro. O curso de direito, por exemplo, teria cerca de três mil alunos, que pagam mensalidades que variam de R$ 1.300 a R$ 2 mil.
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A situação é parecida na Gama Filho. Depois de uma paralisação de três dias, os docentes da instituição voltaram às salas na quinta-feira, após a faculdade demostrar interesse em pagar o décimo-terceiro de 2008.
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Uma ex-professora da Unicarioca, que não quis se identificar, disse que a instituição não pagava férias desde 2003 e que não recebia décimo-terceiro desde 2005.
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Os colegas que permaneceram dizem que o salários estão em dia, apesar de os encargos não serem cumpridos.
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Essa matéria foi publicada no jormnal O Globo (07/03/09)
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Propostas de luta da Juventude Revolução - RJ:
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Os donos das universidade privadas não estão preocupados com a educação e sim com os seus lucros. É bizarra a situação de salas de aulas no metrô, em edifícios garagens e shoping's. Isso não são universidades de verdade e sim fábricas de diplomas. Eles tem a petulância de cobrarem 400,00; 800,00 ou até 2.000,00 por mensalidade e depois colocam a culpa nos estudantes dizendo que estão em crise por causa da inadimplência (!) e também aumentam a explloração em cima dos nossos professores. E o pior: tudo isso é sustentado também com dinheiro público via PROUNI, FIES, Crédito Educativo, emprétimos do BNDES, isenções fiscais, blá, blá, blá...
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Quem deve pagar a conta da crise econômica são seus próprios responsáveis = os capitalistas. Vamos nos unir! Estudante consciente é estudante organizado.
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A única coisa que pode reverter essa situação é a nossa luta. É por isso a Juventude Revolução faz uma chamado a todos os jovens e entidades estudantis para lutarmos pela estatização das universidades privadas que recebem dinheiro público. Se o governo tem $$ pra PROUNI, também deve ter $$ pra estatizar. O que não pode é continuar sustentando com verba pública essas escolas de cuspe e giz.
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Juntem-se a Juventude Revolução e vamos
juntos organizar esta luta, precisamos nos unir!!!
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Contatos no RJ:
Flávio: reis.geografia@gmail.com (21) 9441-5809
Felipe: filos_hipos@hotmail.com
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Xerox do D.A. de Geografia é ameaça pela REItoria da UFF

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Segue abaixo informe de uma importante luta dos estudantes de geografia que a JR está participando e ajudando a organizar.

Defender a Xerox do D.A. é defender nosso direito a educação

Em 2008 os estudantes de geografia da UFF-Niterói se depararam com mais uma investida absolutista da REItoria dessa vez de tentar impor uma “regularização” da Xerox do D.A. Foi a resistência os estudantes que forçou uma negociação. Nota-se que a REItoria regrediu na arte de disfarçar sua hipocrisia. É só vê o resultado da “regularização” da Xerox no curso de Direito, onde agora paga-se absurdos R$ 0,13 p/ pg. Mas os estudantes de geografia já perceberam que a estratégia do REItor é territorializar no Instituto Geociências um monopólio das Xerox que só cresce em toda a UFF. Por isso, só podemos considerar tal “regularização” como uma “Declaração de guerra da REItoria contra os estudantes de geografia e nosso direito a educação”. Por isso os estudantes de geografia da UFF precisam lutar para defenderem sua Xerox a R$0,07 centavos e sob seu controle!

Eles sabe que estudam numa universidade pública, mas que não é totalmente gratuita. Não é gratuita porque pagamos impostos, vestibular, bandejão, transporte, moradia, custos com trabalhos de campo, livros, Xerox,... E como se não bastassem a falta de professores, bolsas, etc... Situação que golpeia em cheio os mais pobres. Dos poucos que entram na UFF, uma boa parcela acaba trancando o curso por não ter como sustentar seu ensino. O aumento do valor da Xerox só agravaria essa situação, que poderia ser diferente. Isso se houvesse mais verbas pra educação do que desvios na forma de corrupção ou os 160 Bilhões anuais de juros pros banqueiros na forma de “juros da dívida pública”, ou agora como “medidas contra a crise”. Cortes na educação pra salvar os lucros dos bancos e grandes corporações são o que os governos anunciam, e esse é o maior obstáculo para a universalização do ensino e a solução dos nossos problemas. E nem precisamos falar que o REUNI só veio pra agravar isso tudo. Lembremos que só tiramos Xerox porque nossa biblioteca é defasada em variedade e quantidade. Lembremos que receber todo o material didático gratuitamente é o que deveria ser normal. E não queremos isso para um futuro longínquo, queremos isso agora, já! Daí, a importância da defesa da nossa Xerox nesse momento como etapa vital na caminhada pra ter uma universidade publica, gratuita e para todos. Todos sabem que não se alcançam novas vitórias sem conseguirmos defender as velhas conquistas.

Para desorganizar as estratégias da REItoria só há uma saída, organizar os estudantes. Ou seja, é preciso fazer nosso D.A. melhorar sua atuação. Pois o espaço onde funciona a nossa Xerox, segundo a Ata de Fundação do Instituto de Geociências, é um espaço reservado aos estudantes de geografia para organizarem a sua entidade. Sendo assim, os estudantes tem autonomia sobre este território. Isso é o que garante o preço a R$ 0,07. Essa não é uma luta qualquer, não é à toa que até o jornalzinho dos colegas do PET escreveram palavras de protesto em defesa da nossa Xerox e por melhor organização do D.A.. Muitos outros DA’s da UFF perderam suas Xerox. Precisamos aprender com a história deles e buscar qualificar nosso discurso. Mas também temos a consciência que nenhum argumento dentro da legalidade, por mais justo que seja, é mais forte do que a organização, mobilização, ação prática e LUTA dos estudantes de geografia. Por isso os estudantes de geografia precisam ficar em alerta e defender sua Xerox e organizar sua entidade. O D.A. somos todos nós, nossa orça nossa voz!
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Lutas imediatas:
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- Ficarmos em alerta e mobilizados para resistir a qualquer investida da REItoria.
- Apoiar os DA’s de Letras e Serviço Social que estão construindo suas próprias Xerox.
- Cobrar do DCE que combata conosco contra a REItoria e organize esta luta em toda a UFF.
- Produzir um dossiê chamado “O livro negro das Xerox da UFF”. Para denunciar o monopólio das Xerox e ajudar a elaborar políticas para defender e construir as Xerox dos DA’s.
- Participar dos debates sobre paridade nos órgãos superiores da UFF. Nos interessa os assuntos da Comissão de Espaço da Reitoria onde discute-se a respeito de espaços como estes utilizados pelas xérox e que atualmente não possui representação discente.

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Este texto foi escrito com base nas análises e encaminhamentos da campanha organizada pelos estudantes. Participem da reunião com todos os estudantes marcada para 02/04 às 18h na sala do D.A.
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Saudações de luta!
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março de 2009
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Flávio Almeida Reis
Estudante de geografia da UFF
Militante da Juventude Revolução
Para contato: reis.geografia@gmail.com ou (21)9441-5809
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quinta-feira, 26 de março de 2009

A Participação no Governo Cabral paralisa a luta da juventude do RJ

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O que está paralisando a luta da juventude do Rio de Janeiro? Você já refletiu sobre isso?
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É preciso informar que o manifesto abaixo foi distribuído primeiramente na Plenária de Estudantes do PT-RJ realizada dia 19/03. Plenária em que nenhum jovem petista ousou defendeu a continuidade da participação do PT no Governo Cabral como uma política que "está dando certo". Inclusive, foi possível ouvir diferentes companheiros defenderem abertamente a saída imediata do PT deste Governo.
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Sendo você petista ou não, estamos lhe enviando este e-mail para convidá-lo a refletir e dialogar conosco sobre este assunto. Entre em contato e vamos organizar este debate e esta luta juntos, conheça a JR!
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Ajudem a divulgar!
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Saudações Socialistas!
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Juventude Revolução do RJ
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CONTATOS
Flávio: reis.geografia@gmail.com (21) 9441-5809
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A PARTICIPAÇÃO DAS ORGANIZAÇÕES DOS TRABALHADORES NO GOVERNO CABRAL PARALISA A LUTA DA JUVENTUDE DO RJ
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O RJ é o único Estado em que estudantes de ensino fundamental e médio da rede pública têm passe livre nos transportes intermunicipais.
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Essa conquista ocorreu no final dos anos 90 e início de 2000 quando eles se conscientizaram, se levantaram como gigantes, e organizados principalmente pelo PT e PCdoB, construíram um verdadeiro movimento de massas com centenas de grêmios estudantis e manifestações pelas ruas da Baixada, do Rio e interior cantando “o dinheiro do meu pai não é capim, eu quero passe-livre sim”. O ponto maior dessa luta foi à aprovação na ALERJ da Lei que garantiu o passe livre nos transportes intermunicipais. A mobilização da juventude foi tamanha que forçou a própria burguesia a ceder. Obrigando um deputado empresarial chamado Sérgio Cabral a ser autor, junto com Minc do PT, da Lei que ainda hoje é uma referência para estudantes de todo o Brasil.
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Não vamos discutir os variados ataques ao direto ao passe livre como: exigência do RioCard, limitação das viagens diárias e mensais, ônibus que transportam poucos ou nenhum passageiros com passe livre, aumento da passagem, etc. Queremos discutir o principal obstáculo para juventude voltar a ocupar as ruas para defender e ampliar esse direito: a crise política da direção do movimento dos trabalhadores.
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Nós da JR, que na época ocupamos espaço de direção nas primeiras manifestações na Baixada, avaliamos que o PT e PCdoB vacilaram e ainda vacilam na condução do movimento. Eles nunca foram até o fim na luta contra os empresários e governos, isto é, nunca lutaram pela expropriação das empresas de transporte (estatização). Essa hesitação na direção dos grêmios, entidades municipais e na UBES impediu que a juventude desse prosseguimento as suas vitórias. Essa vacilação política contribuiu determinantemente para o refluxo do movimento, fazendo com que o passe livre não fosse estendido aos estudantes do ensino particular e o ensino superior, abrindo espaço para os ataques ao nosso direito conquistado. Hoje a União Estadual do Estudantes (UEE) é um exemplo vivo da continuidade desse erro político, as campanhas da UEE-RJ estão tão rebaixadas que nem mesmo pelo passe livre ela luta mais. Sua bandeira é o “meio passe” sustentado com as famigeradas isenções fiscais.
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ROMPER COM A BURGUESIA É CONDIÇÃO PARA ORGANIZAR A JUVENTUDE PARA AS PRÓXIMAS VITÓRIAS!
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Hoje, o autor da Lei do passe livre é governador do RJ. Mas o PCdoB e a maioria das correntes do PT não estão a pressionar Sérgio Cabral (PMDB) para que ele amplie nosso direito. Pelo contrário, eles estão a ocupar cargos na burocracia deste governo no tempo que abandonam as trincheiras da luta dos estudantes. É por isso que dissemos que a coalizão com a burguesia está engessando a luta da juventude. Qualquer trabalhador sabe que é impossível caminhar rumo ao socialismo se juntando com quem o oprime e o explora. Cabral e Paes, PMDB, PP, PTB, PRB, PL e outros estão na contra-mão dos nossos interesses. A política deles é ao lado dos Senhores do Capital e da privatização dos serviços públicos, sempre foi.
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Nós da Juventude Revolução da Esquerda Marxista defendemos a ruptura da coalizão com a burguesia e a estatização das empresas de transporte, única forma de garantir o pleno passe livre e encerrar com a farra dos altos preços de passagens para altos lucros empresariais de um serviço público que está sendo privatizado. É este o debate que a juventude deve fazer. Ainda mais agora em tempos de crise, a saída política que devemos lutar deve ser o socialismo. Nenhuma outra reorganização dos modos de produção da sociedade nos marcos da propriedade privada pode contemplar os interesses gerais dos jovens e trabalhadores.
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Nossa tese as eleições do PT (Nov/09) se chama “Virar à esquerda! Reatar com o socialismo!”. Convidamos você que não aceita mais viver sob a opressão e a exploração a entrar na Juventude Revolução da Esquerda Marxista. Nessa luta não temos nada a perder, temos um mundo a ganhar. Venceremos!
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Saudações Revolucionárias!
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Juventude Revolução - RJ
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Esquerda Marxista: http://www.marxismo.org.br/
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CONTATOS
Flávio: reis.geografia@gmail.com (21) 9441-5809
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JUVENTUDE REVOLUÇÃO e ESQUERDA MARXISTA se unem numa só organização

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Num momento em que toda a esquerda e os que se reivindicam do socialismo estão rachando e se dividindo, os revolucionários de fato se unem!
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Nos dias 18, 19 e 20 de Julho, 115 jovens vindos da Paraíba, Pernambuco, Minas Gerais, São Paulo, Santa Catarina, Mato Grosso, Paraná e Rio de Janeiro, além de dois convidados internacionais vindos da Espanha e Venezuela, realizaram o 11º Encontro Nacional da Juventude Revolução no Acampamento Nacional pela Revolução em um sítio de Ibiúna, interior de SP.
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Do início ao fim o clima de grande entusiasmo embalou as discussões sobre diversas questões da luta de classes no Brasil e no mundo, bem como a organização da juventude e as tarefas dos jovens revolucionários no atual período.
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Na mesa de abertura, no início da tarde do dia 18, fizeram as saudações Juanjo Lopez (Secretário Geral do Sindicato de Estudiantes da Espanha), Miranda (Coordenador Nacional do Movimento Negro Socialista), Caio Dezorzi (pelo Comitê Central da Esquerda Marxista) e Fabio Ramirez (pela Coordenação Nacional da JR).
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Depois das saudações iniciais, foi exibido o filme comemorativo de 20 anos do Sindicato de Estudiantes da Espanha e seguiu-se um debate com Juanjo que explicou como se organizam os estudantes espanhóis em defesa da educação pública, laica e gratuita, sempre levantando a bandeira pelo socialismo.
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Ainda na noite de Sexta, aproveitando a presença de Miranda, foi realizada uma reunião de apresentação do MNS (Movimento Negro Socialista) com a participação de mais de 30 jovens – alguns aderiram ao MNS no ato.
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No dia 19, os trabalhos tiveram início com Leonardo Badell – jovem venezuelano que foi eleito dentro do PSUV como vocero do Batalhão número 13 “Alberto Lovera” – que fez uma explanação sobre a revolução na Venezuela, os erros e acertos de Chávez, o importante papel da classe operária e a intervenção da CMR (Corrente Marxista Internacional) dentro do PSUV e na FRETECO (Frente de Trabalhadores em Empresas Ocupadas).
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Depois do almoço, enquanto alguns se arriscavam na piscina sob o vento frio de Ibiúna, bancas com livros, camisetas e o novo gibi da JR, continuavam arreacadando o dinheiro para bancar a atividade.
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Quando teve início a discussão sobre a situação política no Brasil sob o Governo Lula, todos já estavam bem integrados e nos Grupos de Trabalho a discussão foi de elevadíssimo nível.
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No Grupo sobre Juventude Trabalhadora, foram discutidas questões sobre a precarização do trabalho dos jovens, com destaque às novas empresas de Telemarketing que têm provido o primeiro emprego de muitos jovens, geralmente sem qualquer direito trabalhista. Foi discutida também a luta pela redução da jornada semanal de trabalho no Brasil. Juanjo trouxe o elemento de que há agora uma diretiva da União Européia que busca impor jornadas de mais de 60 horas semanais na Espanha e em outros países europeus. Mas o centro do debate se deu em torno da luta pela estatização da Flaskô (fábrica ocupada de Sumaré – interior de São Paulo – sob controle operário desde 2003). Havia uma delegação de jovens trabalhadores da Flaskô que explicou a situação difícil pela qual a fábrica está passando e a necessidade da JR continuar dando prioridade a este combate como o tem feito desde o início.
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No Grupo sobre Movimento Estudantil Universitário, muitas experiências foram trocadas entre jovens do Sul, Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste do país e o debate começou a se concentrar em como combater a divisão do movimento estudantil, na luta contra o REUNI, PROUNI, Reforma Universitária e por vagas para todos na universidade pública, contrariando a lógica de “reserva de vagas”. E daí deve resultar um projeto de tese para o CONEB da UNE (Conselho Nacional de Entidades de Base) marcado para o fim deste ano.
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A presença de um estudante da FEUDUC, do Rio de Janeiro, que compartilhou a luta que estão travando por lá, levou o Encontro Nacional da JR a propor uma campanha pela Federalização da FEUDUC.
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Já no Grupo sobre Movimento Estudantil Secundarista, a discussão girou em torno da formação de grêmios livres e da luta pelo Passe Livre Estudantil. Uma delegação de 4 jovens de Mirandiba – cidade do sertão de Pernambuco, próximo a Serra Talhada – relatou a dura batalha que travam os estudantes secundaristas todos os anos. Só há 3 escolas na cidade. Uma estadual e duas municipais. As 3 ficam no centro. Os estudantes que moram na zona rural precisam cruzar 13 ou 14 km para chegar às escolas. A prefeitura só fornece transporte para os estudantes das escolas municipais. Os da escola estadual têm que se virar. Como se isso não bastasse, o transporte oferecido pela prefeitura são paus-de-arara (caminhões abertos com acentos de madeira). Quando chove não há transporte. E como se isso também ainda não bastasse, todo fim de ano o prefeito atrasa os salários e no início de cada ano, os motoristas fazem greve e só voltam a transportar os estudantes a partir de Abril. E isso depois dos estudantes que moram na zona urbana terem pressionado muito o prefeito em solidariedade aos estudantes da zona rural.
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Essa situação trazida pelos jovens companheiros de Mirandiba, demonstra o quão grande e desigual é o Brasil. A realidade de Mirandiba é a mesma em inúmeras cidades do país. O Encontro Nacional da JR decidiu incorporar na luta nacional pelo Passe-Livre Estudantil, uma batalha nacional para ajudar os estudantes de Mirandiba a conquistar ônibus para transportá-los com dignidade até a escola.
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A discussão foi encerrada com a JR reafirmando suas posições pela ruptura do Governo Lula com a burguesia; contra os acordos Lula-Bush sobre o Etanol; contra o PAC e as privatizações; pela anulação da privatização da Vale do Rio Doce; pela Estatização das Fábricas Ocupadas sob Controle Operário; contra a criminalização dos movimentos sociais; contra as drogas; pela retirada das tropas do Haiti.
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Dentre a delegação vinda do Nordeste, havia um grupo chamado “Movimento Levante” de Campina Grande (Paraíba), que atua principalmente nas universidades. E estes companheiros trouxeram uma importante contribuição, não apenas sobre o movimento estudantil, mas também sobre a transposição do Rio São Francisco, que é um tema que atinge mais a região nordeste e que a JR ainda não havia tomado posição. O ENJR definiu posição contrária à transposição e somar esforços à luta para barrá-la.
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Entretanto, os mesmos companheiros de Campina Grande, defenderam a posição pela legalização da maconha. Uma discussão se desenvolveu, o ENJR reafirmou sua posição contrária à legalização e propôs estabelecer um debate com troca de textos e visitas de camaradas da JR a Campina Grande para prosseguir a discussão com os companheiros.
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"A Revolução une os Revolucionários"
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No último dia, Ramirez da CNJR, abriu o ponto previsto para discutir a proposta de fusão com a Esquerda Marxista, basenado-se num texto publicado em 1º de Maio no site da JR. A proposta havia sido feita pela EM ao 10º ENJR e por meses os jovens discutiram a questão para poder decidir nesse 11º Encontro Nacional.
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Este foi o ponto em plenário em que um maior número de jovens se inscreveu para falar. É impressionante o avanço, o crescimento na discussão desde em que ela foi iniciada com os companheiros. Dos 115 jovens presentes, apenas um terço era de militantes da Esquerda Marxista e da JR simultaneamente. Alguns eram observadores – principalmente a delegação vinda do nordeste. Mas a maioria era composta por militantes da JR, que não militam na Esquerda Marxista.
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E todas as intervenções foram a favor da fusão com a Esquerda Marxista, reconhecendo que uma organização de jovens que se reivindica do socialismo, da revolução, mas não se coloca a questão de se organizar num partido, de se unir à classe operária, é na verdade uma organização centrista e que os jovens sozinhos, sem a classe operária, não podem ir longe. Esse problema estava fazendo a JR “patinar” por alguns anos... crescendo e diminuindo.
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Várias intervenções ressaltaram que a Esquerda Marxista e a Juventude Revolução já atuam juntas, nas ações práticas, há muito tempo e que essa unificação, esse aprofundamento da ação comum trará benefícios aos dois lados, com a força da juventude à Esquerda Marxista e a experiência dos militantes mais velhos à Juventude Revolução.
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Então, por unanimidade dos delegados e por unanimidade dos observadores (com algumas abstenções de observadores vindos do Nordeste), foi aprovada a fusão da JR com a Esquerda Marxista. Agora a JR passou a ser a “Organização de Jovens da Esquerda Marxista”.
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Imediatamente os jovens que ainda não eram militantes da EM começaram a se filiar e dezenas de novas integrações foram efetuadas.
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Num momento em que toda a esquerda e os que se reivindicam do socialismo estão passando por rachas, perdas de militantes, decomposições diversas, essa fusão entre a Juventude Revolução e a Esquerda Marxista, demonstra que a revolução em curso na América Latina une os verdadeiros revolucionários e afasta os oportunistas e sectários.
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E essa fusão se dá apenas duas semanas antes de ocorrer o Congresso Mundial da CMI (Corrente Marxista Internacional) em Barcelona, que deve decidir sobre a fusão com a Esquerda Marxista.
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A compreensão mais ampla do que aconteceu neste Acampamento pela Revolução nós só adquiriremos com o tempo, mas já se faz evidente sua importância histórica para o futuro da luta de classes no Brasil.
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Campanhas
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Por fim, o Encontro decidiu levar adiante 4 campanhas nacionais:
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- Tirem as Mãos da Venezuela: continuar a campanha internacional em solidariedade e apoio à revolução venezuelana, com debates e exibições do vídeo “No Volverán!”
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- Mãos Sujas de Sangue: continuar a campanha pela retirada das tropas brasileiras do Haiti, agora com mais agitação, enchendo os muros e postes das grandes cidades com intervenções urbanas.
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- A Amazônia é Nossa: campanha lançada no Acampamento, deve iniciar com elaboração de artigos sobre os planos do imperialismo para meter as mãos nas riquezas naturais da floresta e buscar organizar um encontro com jovens e trabalhadores de todos os países que abrigam a floresta amazônica em seu território.
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- Passe Livre Estudantil: Retomar a construção de Comitês de Luta pelo Passe Livre e em defesa do Transporte Público.
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Para cada uma dessas campanhas, a nova Coordenação Nacional da JR eleita, deverá produzir um gibi “Os Revoltados” como o que foi lançado no Acampamento, feito pelo camarada Evandro Colzani.
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Saudações revolucionárias!!!
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Juventude Revolução http://www.revolucao.org/
Esquerda Marxista http://www.marxismo.org.br/
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Contatos no RJ
Flávio - reis.geografia@gmail.com ou (21)9441-5809